quinta-feira, 1 de outubro de 2015

CANOA ENCONTRADA NA LAGOA DE EXTREMOZ É O ARTEFATO NÁUTICO MAIS ANTIGO DO BRASIL




Em Janeiro de 2013 teve um período de seca no Rio Grande de norte, o nível da Lagoa de Extremoz baixou e um morador da Cidade encontrou uma canoa, depois de um tempo foi encontrado mais duas. Postei a noticia do achado no dia 27 de janeiro na expectativa que as autoridades tomassem providencias. Com os rumores que as canoas fosse levadas da cidade, levou um o então secretario de turismo Domingos Savio a levar as canoas que já tinham sido removidas do local onde foram encontradas para a Fundação de Cultura Aldeia do Guajiru em Extremoz, onde ficaram expostas ao sol e a chuva durante muito tempo.
Registrei as ações e me afastei da Cidade, mas sempre fique em contato com a história das Canoas. Em conversa com Domingos Sávio e o professor Luiz Dutra fiquei sabendo que uma equipe da Universidade de Pernambuco teriam ido até as canoas para fazer o estudo de datação.
A expectava era muita grande para saber a idade das canoas de Extremoz e a quem pertenciam.
Algo tinha sido feito, não por potiguares, mas por professores e alunos da Universidade de Pernambuco que vieram e retiraram a mostras das canoas para fazer o exame de carbono 14, e o exame foi feito na Florida nos estados Unidos.
Quatro exemplares foram analisados além das canoas encontradas na Lagoa de Extremoz em 2013 como também a canoa que esta no museu Câmara Cascudo. Os pesquisadores nomearam as canoas como Extremoz 01, Extremoz 02, Extremoz 03 e Extremoz 04.
A Canoa Extremoz 01 tem 230 anos, Canoa Extremoz 02 tem 210 anos, Canoa Extremoz 03 tem 280 anos e a Canoa Extremoz 04 tem 700 anos. A canoa de 700 até o presente momento, o artefato náutico mais antigo do Brasil.
Fonte: Dissertação do aluno de Mestrado em Arqueologia Hamilton Marcelo Morais Lins Junior que teve como Orientador o Prof. Dr. Carlos Celestino Rios e Souza da Universidade Federal de Pernambuco do Centro de Filosofia e Ciências Humanas do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia publicada em 2015.